O jogo é composto por dois tabuleiros que representam a América do Sul (no verão e no inverno) e o deslocamento das principais massas de ar provenientes da Antártica (massa de ar polar), do Oceano Atlântico e da Amazônia. Os peões, representados por gotas de água, deslocam-se no percurso dessas grandes porções de ar desde sua origem até o Brasil. Ao longo do trajeto, os jogadores devem responder perguntas relacionadas ao ciclo e estados físicos da água e a dinâmica do jogo demonstra de forma lúdica como ocorre a movimentação das massas de ar e seus efeitos meteorológicos no Brasil, bem como seu papel no abastecimento de recursos hídricos.

Os pontos obtidos no jogo são convertidos em água que enche recipientes representando nuvens. Quando as nuvens estão em seu volume máximo, de forma colaborativa entre os jogadores, a água é depositada em um recipiente representando o reservatório de água da cidade e isso equivale à chuva. Ao atingir certo volume mínimo (acima do volume morto), a água do reservatório flui por uma tubulação até outro recipiente que corresponde à caixa d’água de uma casa. Isso permite a visualização da relação do ciclo da água com o processo de abastecimento, trazendo à tona conceitos relacionados ao clima e o impacto das Mudanças Climáticas na crise hídrica, permitindo a reflexão sobre a responsabilidade de cada um de nós nessa dinâmica ambiental.

Alternativamente, as cartas do jogo podem ser utilizadas para um jogo de quiz (sem utilização dos tabuleiros e de água). Sugere-se associar a aplicação deste jogo com análise de informações meteorológicas e de previsão do tempos locais, bem como o Jogo Bingo Fenômenos Climáticos.

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Autores:

Andre Olivotto Agostinis, Ariele Sbartella, Flavia Sant'Anna Rios, Lúcia Sanguino Canteri, Sandra Freiberger Affonso, Vinicius da Luz Redigolo.